Como Administrar o Tempo de Um Gerente? Quais São as
Tarefas Urgentes?
O Que Deve Ser Feito Primeiro?
Embora
o desenvolvimento industrial brasileiro venha ocorrendo de forma acelerada esse
processo é relativamente recente, pois o Brasil teve que enfrentar primeiro as
várias etapas do seu desenvolvimento econômico.
Porém,
essa mudança de perfil econômico – do predomínio agrícola para o industrial –
não acompanhou as mudanças do perfil social, pois sob o ponto de vista de
estudiosos em Management os investimentos em educação formal e em
treinamento gerencial continuam insuficientes.
Uma
das conseqüências das pressões do ambiente de negócios é a pouca eficácia dos
gerentes na administração do seu próprio tempo e, conforme esses mesmos
estudiosos, os gestores brasileiros talvez sejam os mais sacrificados em
relação às suas próprias responsabilidades.
A
competição internacional requer cada vez mais eficácia empresarial, produtos (e
serviços) de qualidade e preços competitivos. Nesse contexto, os gerentes
brasileiros têm de administrar recursos humanos mal preparados e oriundos de
uma cultura organizacional muitas vezes autocrática e excessivamente burocratizada.
Diante disso, os gestores brasileiros vêem-se envolvidos numa enorme carga de
trabalho, além de inúmeros problemas de liderança e relacionamentos
interpessoais instáveis, o que os torna cada vez mais estressados e oprimidos.
O Que é Importante? O Que é Urgente?
Diante
do exposto acima constatamos o óbvio; ou seja, os afazeres e os compromissos
gerenciais crescem num ritmo alucinante, embora o tempo do gerente continue o
mesmo. Sendo assim, a solução é definir as prioridades conforme o grau de
importância de cada uma das suas atividades.
Portanto,
é preciso que o gerente conheça seus produtos, seus clientes e seus
concorrentes para compreender qual a necessidade da empresa em relação à sua
capacidade. Dessa forma ele enxergará – dentro do seu “pacote” de urgências – o
que é ao mesmo tempo imediato e importante.
Após
definidas as prioridades o Gerente deve planejar a agenda da semana e, para que
ela não seja frustrante, o gestor deve compreendê-la como um plano no qual a
realidade costuma interferir constantemente através dos seus chefes,
subordinados, colegas e outras áreas da organização.
À
medida que as semanas vão se sucedendo os gestores adquirem as verdadeiras
dimensões do tempo de cada tarefa e, além disso, eles identificam mais
facilmente as prioridades para a organização. Essas prioridades não desaparecem
facilmente, a não ser que o Gerente esteja consciente da necessidade de saber administrar
bem o seu tempo.
Um
dos principais benefícios da Administração do Tempo é a redução e a eliminação da
impotência, pois na maioria das vezes ao sentir-se impotente o gestor diminui
sua auto estima e aumenta seu nível de estresse. A impotência ocorre pela sua
incapacidade de “fazer todas as coisas” que lhes são atribuídas e a
conseqüência desse sentimento é a exaustão mental.
Estabelecendo Objetivos.
Todo
planejamento deve ser elaborado pensando no que é provável acontecer e não no
que o Gerente gostaria que ocorresse. Dessa forma, o gestor deve estabelecer
objetivos e desdobrá-los em pequenas metas e cada objetivo poderá ter de cinco
a sete etapas principais, as quais podem se tornar objetivos intermediários. Daí, o gerente saberá se está – ou não – se aproximando do seu principal
objetivo, o qual não irá parecer tão irrealizável.
Sendo assim, o gestor
deverá começar administrando seu tempo pelas tarefas que estão ao seu alcance;
ou seja, aquelas que só dependem dele. Ou começar por ele mesmo, mudando suas
atitudes em relação aos problemas do cotidiano, pois afinal são esses problemas
que justificam sua contratação como gerente e é para resolvê-los que o gestor é
pago.
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